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24.07.20 - Mapa preliminar aponta Serra em Bandeira Vermelha pela terceira semana consecutiva

Mapa preliminar aponta Serra em Bandeira Vermelha pela terceira semana consecutiva

Na 12ª rodada preliminar do sistema de distanciamento controlado do Governo do Estado, divulgada na sexta-feira, 24 de julho, região da Serra permanece classificada em Bandeira Vermelha.

De acordo com o modelo de avaliação, a região segue no nível mais preocupante, visto que manteve a mesma média ponderada final da semana anterior, de 2,16.

Com isso, permanecem os protocolos mais restritivos às atividades econômicas.

O anúncio definitivo será realizado pelo governador, Eduardo Leite, na segunda-feira (27/07), após a análise dos recursos apresentados pelas associações de municípios.

Leite informou na tarde de sexta-feira, através de sua conta no Twitter, que testou positivo para Covid-19. O resultado do exame levou o governador a cancelar todos os seus compromissos.

Na quarta-feira (22/07), a Prefeitura publicou um decreto, autorizando que o comércio não essencial possa atender com uma barreira física na porta, no sistema pegue e leve.

 

MACRORREGIÃO
A região segue agravada pelos dois indicadores de Incidência de Novos Casos sobre a População, pela Capacidade e Mudança da Capacidade de Atendimento da macrorregião e, assim como as demais regiões Covid-19, pelo impacto da bandeira preta no indicador de Capacidade de Atendimento mensurada pelo Estado como um todo.

O indicador de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registradas nos últimos 7 dias cresceu 31%, passando de 81 na semana anterior para 106 na atual. Este avanço também é observado nos indicadores de internados em leitos de UTI. O número de internados por SRAG em UTI (de 106 para 122), o número de internados em leitos clínicos Covid-19 (de 108 para 109) e de internados em leitos de UTI Covid-19 (de 76 para 92) permanecem crescendo, em nível acelerado.

Os indicadores de incidência de novos casos sobre a população - "hospitalizações confirmadas para Covid-19 em relação à população" e "Projeção de óbitos em relação à população" mantiveram situação de maior risco: bandeira preta em ambos.

Por fim, o indicador de leitos de UTI livres divido pelo de leitos de UTI ocupados por pacientes Covid-19, mensurado para a macrorregião, manteve situação de bandeira preta (com 0,53 leitos de UTI adulto livre para cada leito de UTI adulto ocupado por Covid-19 na região).

Este indicador sinaliza um aumento na ocupação de leitos de UTI por pacientes Covid-19, além de que o número de leitos de UTI livres no último dia reduziu significativamente entre as duas semanas (de 71 para 49).

A serra se enquadra na regra da Trava de Segurança, que determina que regiões classificadas em bandeiras preta ou vermelha no mapa definitivo por dois períodos consecutivos ou alternados, dentro do prazo de 21 dias, precisarão de duas semanas consecutivas com bandeiras menos graves para que possam efetivamente obter redução no nível de risco.

O objetivo deste gatilho de segurança é o de assegurar e caracterizar a efetiva melhora nas condições de uma região. Em mudança recente, foi reavaliado este critério que impõe, de maneira automática, uma semana adicional na bandeira vermelha.

Com a reavaliação, a região que apresentar melhorias consistentes, tanto no controle sobre o avanço da doença como na estrutura de atendimento, poderá ter a reconsideração da trava em casos especiais, sem a necessidade de permanecer automaticamente.

 

Pacientes de fora
Nos últimos dias, por conta do agravamento da pandemia, algumas regiões apresentaram altas taxas de ocupação leitos de UTI. Para garantir o acesso qualificado e no tempo oportuno dos pacientes aos leitos de UTI, cabe ao Estado transferir pacientes entre hospitais, inclusive para outra macrorregião, que não a de residência do paciente.

Para avaliar o impacto no cálculo das bandeiras dessas transferências de pacientes entre regiões, a Secretaria de Saúde analisou todas as internações de pacientes fora de sua macrorregião de residência. No entanto, não se observou, mesmo realizando todos os ajustes, modificação do resultado final da bandeira em nenhuma das regiões Covid-19.

Ou seja, na simulação, ajustando os pacientes (cada qual ficando na sua macrorregião de residência), manteve-se as bandeiras na mesma definição de restrição, não havendo alteração da bandeira final. Portanto, o efeito de uma macrorregião atender pacientes de fora não foi determinante para a classificação final em nenhuma das regiões

 

PRINCIPAIS INDICADORES DA 12ª RODADA
• O número de novos registros de hospitalizações Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de confirmados Covid-19 aumentou 27% entre as duas últimas semanas (de 855 para 1086);

• O número de internados em UTI por SRAG aumentou 15% no Estado entre as duas últimas quintas-feiras (de 754 para 865);

• O número de internados em leitos clínicos com Covid-19 no RS aumentou 17% entre as duas últimas quintas-feiras (de 853 para 996);

• O número de internados em leitos de UTI com Covid-19 no RS aumentou 13% entre as duas últimas quintas-feiras (de 572 para 645);

• O número de leitos de UTI adulto livres para atender Covid-19 no RS aumentou 3% entre as duas últimas quintas-feiras (de 547 para 566);

• O número de casos ativos aumentou 25% entre as duas últimas semanas (de 5.700 para 7.125);

• O número de óbitos por Covid-19 aumentou 16% entre as duas últimas quintas-feiras (de 271 para 315).

As regiões com maior número de novos registros de hospitalizações nos últimos 7 dias, por local de residência do paciente, são Porto Alegre (422), Canoas (125), Caxias do Sul (106), Novo Hamburgo (75) e Pelotas (70).