14.08.20 -
O mapa preliminar da 15ª rodada do Distanciamento Controlado do RS colocou novamente a Serra Gaúcha em Bandeira Vermelha.
O anúncio realizada no final da tarde de sexta-feira, 14 de agosto, pegou a região de surpresa, já que os indicadores apontados pelo Observatório Regional da Saúde, demonstrou uma melhora considerável nos critérios avaliados pelo Governo.
De acordo com o OBSaúde, mantido através de uma parceria entre a Amesne, CICS Serra, Corede e UCS, na última semana a Serra apresentou melhoria em todos os nove indicadores.
Porém, como a média dos indicadores do Estado piorou, o índice da região sofreu prejuízo e empurrou a classificação para a Bandeira vermelha.
A expectativa é de que o recurso que será apresentado pela região consiga reverter este resultado. Conforme os dados do Observatório, a Serra registrou queda nas hospitalizações e na ocupação de leitos de UTI por Covid-19, melhoria no índice de incidência para 100.000 habitantes e na projeção de óbitos, aumento da capacidade de atendimento e na quantidade de leitos livres.
A partir desta semana, as associações regionais terão duas alternativas caso não concordem com a classificação preliminar. Além dos pedidos de reconsideração, em vigor desde a sétima rodada, as regiões Covid que quiserem adotar protocolos menos restritivos à bandeira na qual estão classificados, mas no mínimo iguais à bandeira anterior poderão elaborar planos estruturados próprios aprovados por no mínimo dois terços dos prefeitos e avalizados por uma equipe técnica.
A adoção de protocolos alternativos não mudará as cores do mapa definitivo, que será divulgado após análise dos recursos pelo Gabinete de Crise, na tarde de segunda-feira (17/8). A vigência das bandeiras da 15ª rodada começa à 0h de terça-feira (18/8) e se encerra às 23h59 de segunda-feira (24/8).
Comitê Científico publica nota sobre aglomerações, agrupamentos, eventos e reuniões
O Comitê Científico criado pelo governo do Estado para apoiar o enfrentamento à pandemia de Covid-19 publicou nesta semana uma nota recomendando a não realização de aglomerações, agrupamentos, eventos e reuniões de pessoas.
O grupo conceitua aglomerações como sendo eventos coletivos, planejados ou espontâneos, em ambientes fechados ou abertos com um pequeno ou grande número de pessoas. Exemplos: aulas, palestras, congressos, comícios, cultos religiosos, eventos culturais, futebol e outros esportes, rodeios, corridas de kart e automóveis, de cavalos, paradas, churrascos, festas e casamentos, entre outros.
"Um dos aspectos mais importantes nesse momento é evitar aglomerações e agrupamentos", enfatiza o comitê. "Uma pessoa infectada sem sintomas em aglomerações e agrupamentos pode levar à lotação da UTI de um município. Dessa forma, um único evento pode aumentar significativamente o número de casos, levando ao aumento do número de casos graves e óbitos."
