14.01.14 -
O Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre os produtos da chamada linha branca (geladeiras, máquinas de lavar e tanquinhos) não será elevado no início de 2014. A informação divulgada pelo Ministério da Fazenda no último dia de 2013 foi bem recebida pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS. O Governo Federal também afirmou que não há expectativa de mudança nos próximos meses, então as alíquotas permanecem no atual patamar indefinidamente.
"Fomos atendidos nesse pedido de permanência da redução do imposto para a linha branca, mas a indústria moveleira, que gera muitos empregos, não vai ter o mesmo benefício. Continuamos preocupados com esse setor do comércio, pois é provável que a comercialização desses produtos diminua por causa da natural alta de preços, que ocorrerá em função de alíquotas mais elevadas. Isso já vem acontecendo no setor automotivo desde novembro", ressalta o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.
Em junho, o Governo Federal anunciou um reajuste gradual das alíquotas do IPI de produtos da linha branca no decorrer de 2013, que retornariam ao patamar original a partir de outubro. A exceção foi com máquinas de lavar, que permaneciam em 10%. A iniciativa de retomar o IPI original foi abortada. Com isso, a tributação do imposto para geladeiras e refrigeradores permanecerá em 10% em 2014. A alíquota era de 5% até o fim de janeiro do ano passado, passando para 7,5% em fevereiro, 8,5% em julho e 10% em outubro. A alíquota considerada original (cheia) é de 15%. Para os tanquinhos, o IPI continua no patamar de 5% em 2014. A tributação cheia deste produto é de 10%. Já para as máquinas de lavar, a alíquota atual é de 10%, e em outubro o Ministério da Fazenda informou que ela permaneceria neste patamar indefinidamente. Antes do início das reduções do IPI, a alíquota para as máquinas de lavar era de 20%. Os fogões, que também fazem parte da linha branca, tiveram sua alíquota original, de 4%, retomada em outubro deste ano.