24.11.15 -
O setor varejista de Garibaldi, em geral, tem enfrentado bem a crise econômica pela qual passa o país. A avaliação foi feita durante reunião da diretoria de Comércio da CIC na terça-feira, 24 de novembro. Na ocasião, o vice-presidente setorial e presidente da CDL, Giliano Verzeletti, destacou que o cenário local é diferente do registrado pela maioria das cidades, porém, o momento exige cautela e organização para enfrentar os desafios de 2016.
"Em Garibaldi, as empresas têm como característica a organização. Apesar de enfrentarem uma realidade mais dura, conseguem manter um equilíbrio o que as torna mais forte em momentos de dificuldade", disse a presidente da CIC, Alexandra Nicolini Brufatto.
Entre as maiores preocupações do setor está o crescimento da inadimplência, a perda do poder de compra da população e o aumento dos custos com energia elétrica e impostos e a consequente queda na lucratividade. "Se houve queda nas vendas, o mais importante agora é vender bem", alertou Lindomar Demarchi.
"Sempre tivemos altas e baixas nas vendas. Em momentos ruins é importante manter o otimismo. Se por um caminho não está dando certo, talvez seja necessário estudar novos rumos. O que não pode é embarcar no pessimismo, pois, dessa forma, não faremos nada para que essa realidade modifique", emendou Jandir Agatti.
Uma constatação que foi feita por muitos diretores é que o volume de vendas não diminuiu neste ano, apesar do faturamento ter sido menor até o momento. "A circulação de pessoas até aumentou. O que mudou foi o valor gasto em compras. O número de produtos vendidos foi maior, mas notamos que os clientes têm optado por produtos de menor valor", destacou Felipe Corbellini.
Neusa Bissani e Raquel Agostini pensam de maneira semelhante. "Para se pensar em crescimento é preciso ter os pés no chão para evitar atropelos e prejuízos pela falta de planejamento", comentou Neusa. "O segredo é manter a empresa enxuta", acredita Vanio Guarnieri.
Na reunião-almoço, empresários das áreas de supermercados, móveis, vestuário, informática, acessórios, materiais de construção, elétrico, de pintura e agropecuário trocaram informações sobre o comportamento de seus mercados. Odanir Sartori enfatizou que é preciso adaptar-se a uma nova realidade. "é preciso realizar mudanças para passar por este momento e estar pronto para quando tudo se estabilizar", completou.