Câmara de Dirigentes Lojistas de Garibaldi

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03.05.16 -

A CIC e a CDL realizaram na manhã de terça-feira, 3 de maio, mais uma edição do Mesa Redonda. Na ocasião foram reunidos empreendedores do setor do comércio. A presidente da CIC, Alexandra Nicolini Brufatto, enfatizou que o evento busca discutir um pouco a situação da economia com associados de diversos segmentos, além de estimular a troca de ideias.

A iniciativa acontece, periodicamente, desde o ano passado, iniciando com integrantes das diretorias setoriais. Neste ano já estiveram reunidos representantes de indústrias associadas. O presidente da CDL e vice-presidente de Comércio da CIC, Giliano Verzeletti, salienta que ouvir dos associados o que estão pensando e vivenciando neste cenário auxilia a formulação das estratégias para que as entidades possam atuar, através de ações, sempre nesta parceria que vem dando muitos frutos entre CIC e CDL.

"Há sempre muitas lições a serem aprendidas. Isso integra uma lista de sugestões e ideias que podem ser implementadas pelas entidades", disse Alexandra. "Tudo isso integra o cenário que se desenha para superar as dificuldades que o momento pode exigir", completou Giliano.

Apesar das turbulências da economia e da política brasileira, os comerciantes têm uma visão otimista do momento e para o futuro. Apesar de sentirem as dificuldades da crise, demonstraram que se prepararam para enfrentar os desafios com otimismo. "Nós temos que acreditar e tranformar crise em criatividade", destacou o proprietário da Lufort, Milton Guerra. Segundo ele, além do atendimento e da qualidade é preciso ter produtos com valor agregado.

Marilene Franco Ribeiro, da loja Voracce, diz que para vencer a crise é preciso trabalhar e estar focado no negócio. Alternativas para ampliar as vendas e diminuir os custos também são fatores que tem dado bons resultados. Diogo Moraes (Biopoint), Fabricio Beal (Hypnose) e Adalberto Cichelero (Calçados Farroupilha) disseram que estão alcançando bons resultados com a divulgação de seus produtos através de redes sociais.

Já Eduardo Berté, do Palácio das Tintas, criou uma rede de compras coletivas de lojas do mesmo segmento de Bento Gonçalves e Carlos Barbosa, para diminuir os custos e oferecer preços mais competitivos. "É preciso se reinventar", comentou. Para Fábio Lenhardt, da Cia das Flores, superaçao e dedicação são as palavras de ordem no momento.

"É preciso estar preparados para melhorar durante a crise. E para isso é fundamental conhecer os clientes e gerar algo de valor para eles. Temos que pensar no seu bem estar e oferecer produtos cada vez melhores", complementou Rafael Cettolin, da Fruteira Cettolin. Para Oládia Cignachi, da Relojoaria Real, a sensação de insegurança afetam os negócios e prejudicam a possibilidade de ações de divulgação.

O presidente da Cooperativa Agrícola Cairú, Felipe Corbellini, diz que o cliente está mudando seus hábitos e optando por produtos de menor preço. Porém, disse que isso não tem afetado o volume de vendas, que já cresceu cerca de 12,5% no primeiro quadrimestre de 2016. "O único setor que temos sentido uma queda é o de materiais de construção. Mas já notamos que já existe uma movimentação para a recuperação".